EUA não têm data para cobrar taxa extra de 250 dólares para visto
U.S. Travel Association, que representa a indústria de turismo no país, pede o adiamento indefinido da cobrança da taxa

Os Estados Unidos não têm uma data definida para começar a cobrança da taxa adicional de US$ 250 (cerca de R$ 1.326 na cotação atual) para emissão de vistos, de acordo com a U.S. Travel Association, que representa a indústria de viagens do país norte-americano. O aumento poderia entrar em vigor em 1º de outubro.
A nova taxa foi chamada de "Visa Integrity Fee" e está no pacote fiscal do presidente Donald Trump, aprovado pelo Congresso dos EUA em julho.
Em comunicado, a U.S. Travel Association diz que está pedindo aos legisladores e ao Governo Trump que adiem indefinidamente a implementação da taxa adicional de US$ 250. Segundo a entidade, a lei que criou o "Visa Integrity Fee" não estabelece um prazo para que o Governo dos EUA comece a cobrar a taxa.
Além do adiamento indefinido, a associação pede ao Congresso que aprove uma nova lei que elimine a cobrança da taxa ou que reduza o número de pessoas obrigadas a pagá-la.
Hoje, a emissão de visto de não imigrante, para fins de turismo, estudo ou trabalho, é de US$ 185 (R$ 981). Caso a cobrança da nova taxa entrasse em vigor no início de outubro, o valor da emissão do visto passaria a custar US$ 435 (cerca de R$ 2.307).
A taxa adicional havia sido sancionada dentro do pacote orçamentário dos EUA batizada de "One Big Beautiful Bill". Ela seria cobrada na hora da emissão do visto.
Segundo a legislação, o reembolso da quantia poderia ser realizado para quem cumprisse certos requisitos até o fim do período da vigência do visto, como não exercer emprego não autorizado e sair dos EUA no prazo correto. Porém, um procedimento formal para a solicitação de reembolso não foi divulgado.
Mudanças nas regras de entrevistas presenciais e exigência de redes sociais abertas para certos tipos de solicitação de visto continuam em vigor.


