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    Poloneses deixam carrinhos, casacos e brinquedos na fronteira para refugiados ucranianos

    Quantidade de doações recebidas de pessoas na Polônia foi enorme e voluntários também ajudam refugiados até a encontrar um lar provisório

    Alisha Ebrahimji, AnneClaire Stapleton, Anna-Maja Rappard, Scott McLeanda CNN , Polônia

    Centenas de milhares de crianças estão entre os dois milhões de refugiados que fugiram da Ucrânia em busca de segurança depois que a invasão russa começou há duas semanas. Mulheres e crianças foram forçadas a deixar seus pais e irmãos para trás depois que o governo ucraniano aplicou a lei marcial, proibindo todos os cidadãos do sexo masculino de 18 a 60 anos de deixar o país, de acordo com a Guarda de Fronteira do Estado.

    A maioria dos que fugiram foi para a Polônia, a oeste da Ucrânia, com um grande número também entrando na Hungria, Moldova, Romênia e Eslováquia – a jornada, em muitos casos, dura vários dias.

    Chegam com quase nada

    Para ajudar a aliviar um pouco o estresse e as emoções associadas à fuga da Ucrânia, estranhos nas comunidades polonesas estão ajudando estranhos a se acomodarem com necessidades básicas em um lugar que pode não parecer um lar. Carrinhos de bebês, jaquetas, brinquedos, bichos de pelúcia, fraldas e até andadores para idosos encheram a área ao longo da ferrovia.

    Refugiados podem pegar doações em ponto de ajuda em estádio na Cracóvia, Polônia
    Ponto de ajuda para refugiados da Ucrânia que foi inaugurado no Estádio Municipal Henryk Reymans. em Cracóvia, na Polônia / NurPhoto via Getty Images

    Voluntários disseram à CNN que a quantidade de doações recebidas de pessoas na Polônia foi esmagadora. A generosidade parece ser espalhada em grande parte pelo boca a boca.

    Przemyśl é a primeira parada de trem para refugiados que entram na Polônia pela fronteira de Medyka. Quem entra no país também é recebido por carrinhos de bebê, cadeirinhas de carro, roupas e fraldas.

    esforço voluntário tornou-se mais organizado na última semana. Dezenas de voluntários com coletes amarelos, falando vários idiomas, estão ajudando os refugiados da maneira que podem. Eles agora estão recebendo assistência de pessoas de outras nações europeias.

    E a ajuda não está disponível apenas na forma de suprimentos físicos – algumas pessoas estão segurando cartazes, oferecendo caronas para diferentes lugares da Europa e voluntários estão ajudando os refugiados a encontrar um lugar para ficar – seja um ginásio escolar ou lares de famílias que se ofereceram para acolher mulheres e crianças.

    “O que tememos é uma segunda onda de pessoas que têm muito menos recursos e conexões e que serão muito mais vulneráveis”, alertou o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi.

     

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