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    Três são presos na Espanha após morte de brasileiro agredido por homofobia

    O auxiliar de enfermagem Samuel Muñiz, de 24 anos, foi espancado no último fim de semana por um agressor que gritou um xingamento pejorativo a homossexuais

    Flávia Duarte, da CNN, em Londres 

    A polícia espanhola já prendeu três pessoas pela morte do auxiliar de enfermagem Samuel Muñiz, de 24 anos, por um suposto ataque homofóbico. Os investigadores trabalham justamente com a suspeita de crime de ódio. Samuel nasceu no Brasil e emigrou para a Espanha com a família quando era criança.

    Muñiz foi espancado na madrugada de sábado (03) quando estava próximo de uma boate na cidade de Coruña, no norte do país, por um agressor que fez um xingamento pejorativo a homossexuais. Uma fonte consultada pela CNN afirmou às autoridades que socorristas tentaram reanimar o jovem no local, mas não obtiveram sucesso.

    Manifestantes saíram às ruas das maiores cidades da Espanha nesta segunda-feira (05) para protestar contra o crime. O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez também se manifestou sobre o episódio, caracterizando-o como “selvagem”. 

    O premiê disse que não vai tolerar dar nenhum passo para trás nos direitos e liberdades e que confia no trabalho dos investigadores. 

    Crimes de ódio

    De acordo com dados do Ministério do Interior, 278 crimes de ódio relacionados à orientação sexual ou identidade de gênero foram relatados no país europeu em 2019, o que significou um aumento de 8,6% em relação ao ano anterior.

    O auxiliar de enfermagem Samuel Muñiz, de 24 anos, foi morto após ser espancado
    O auxiliar de enfermagem Samuel Muñiz, de 24 anos, foi morto após ser espancado na Espanha (06.jul.2021)
    Foto: Reprodução / CNN