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    Turquia abrirá fronteira com a Síria para retorno de refugiados, diz presidente

    Rebeldes sírios tomaram a capital Damasco; Bashar al-Assad está asilado na Rússia

    Caitlin Danaherda CNN

    A Turquia abrirá passagem pelo município de Yayladagi, que fica na fronteira com a Síria, para permitir o “retorno seguro” de refugiados sírios, de acordo com o presidente Recep Tayyip Erdogan nesta segunda-feira (9).

    O país, que abriga atualmente 2,9 milhões de refugiados sírios, segundo Erdogan, continuará apoiando os esforços de reconstrução da Síria, destacou o presidente em um discurso após uma reunião de gabinete.

    “Nossos irmãos e irmãs sírios têm saudades da terra natal há 13 anos, e eu acredito que essa saudade está chegando ao fim”, declarou.

    O chefe de Estado acrescentou que a Turquia “trabalhará dia e noite” para garantir que a Síria alcance “paz e estabilidade permanente”.

    Entenda o conflito na Síria

    O regime da família Assad foi derrubado na Síria no dia 8 de dezembro, após 50 anos no poder, quando grupos rebeldes tomaram a capital Damasco.

    O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está em Moscou após ter conseguido asilo, segundo uma fonte na Rússia.

    A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

    O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

    Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

    Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

    A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

    Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

    Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

    Saiba quem é o líder rebelde sírio e o grupo que derrubou Bashar al-Assad

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