Carnaval não é nossa preocupação no momento, diz secretário da Saúde de SP
Jean Gorinchteyn explica que a discussão sobre a festa deve comportar apenas a realização de eventos que possam ter controle de pessoas
O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou, nesta terça-feira (4), em entrevista à CNN, que a discussão sobre o Carnaval não é a preocupação atual do governo paulista.
Entretanto, segundo Gorinchteyn, a pauta deverá comportar apenas a realização de eventos que possam ter o controle de pessoas, descartando os blocos de rua.
“Isso é um tema que vamos discutir lá para frente. Sempre temos novidades em relação à Covid-19, sempre há uma cepa nova circulando, em setembro tivemos a Delta, em dezembro a Ômicron. Nós temos tempo para discutir. As aglomerações de rua, esses eventos que fazem com que as pessoas se aglomerem sem máscara, com ‘bebibidinha’ na mão, beijando um ao outro, não podem acontecer”, declarou Gorinchteyn.
“Se nós tivermos que discutir alguma coisa, vai ser para eventos seguros e controlados. Com acesso a partir de testagem e cobrança de vacinação, e dessa forma nós avaliaremos. Isso não está fora do radar, mas no momento não é nossa preocupação”, continuou.
Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico positivo de Covid-19
- 1 de 11
Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19 • Myke Sena/MS
- 2 de 11
O Ministério da Saúde recomenda que diante de sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, as pessoas devem buscar atendimento médico. Confira outras orientações • Cassiano Psomas/Unsplash
- 3 de 11
Use máscara o tempo todo • Getty Images
-
- 4 de 11
Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo • Conscious Design/Unsplash
- 5 de 11
Depois de usar o banheiro, limpe o vaso, mantendo a tampa fechada, higienize a pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária. Sempre lave as mãos com água e sabão • Nathan Dumlao/Unsplash
- 6 de 11
Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos para uso exclusivo • Sven Mieke/Unsplash
-
- 7 de 11
O lixo produzido precisa ser separado e descartado • Kinga Lopatin/Unsplash
- 8 de 11
Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70% • Nathan Fertig/Unsplash
- 9 de 11
Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária • Daniel Hansen/Unsplash
-
- 10 de 11
Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo • Bermix Studio/Unsplash
- 11 de 11
Mantenha a distância mínima de 1,5 m entre a pessoa infectada e os demais moradores • Chris Greene/Unsplash
A opinião de Gorinchteyn vai ao encontro do Governo do Rio de Janeiro, que estuda barrar os blocos de rua e autorizar apenas os desfiles no Sambódromo da Marquês de Sapucaí com protocolos, segundo apuração da âncora da CNN Daniela Lima.
A Prefeitura do Rio de Janeiro se reúne nesta terça-feira com representantes da Associação Independente dos Bloco da cidade (Sebastiana) para discutir o tema.
Segundo o prefeito Eduardo Paes (PSD), os desfiles das escolas de samba e os bailes de Carnaval podem ser realizados com a cobrança do passaporte da vacinação e/ou de testes RT-PCR para detecção do coronavírus.
Na Bahia, o governador Rui Costa (PT), declarou, em entrevista à CNN, em 23 de dezembro, que “seria irresponsável realizar o evento”. Segundo o chefe do Executivo baiano, haverá uma reunião com os prefeitos do estado para debater quais medidas podem ser tomadas para que o evento ocorra de forma reduzida.
(*Com informações de Lucas Janone, da CNN)