Renomado produtor de vinhos Luis Pato revela seus locais prediletos em São Paulo

O renomado produtor português de vinhos, Luis Pato, esteve em São Paulo no último evento Vinhos de Portugal e contou ao Viagem&Gastronomia quais restaurantes gosta de frequentar na capital paulista. Óbvio que aproveitamos a oportunidade para pedir dicas de bons vinhos para completar a adega. Confira!

Luis Pato (Foto: divulgação)
Luis Pato (Foto: divulgação)

Gostaria de beber um Quinta do Ribeirinho Pé Franco 2009 com um refinadíssimo prato de carne no restaurante D.O.M., do meu amigo Alex Atala, mas também ficaria contente de beber um tinto Reserva 2015 Quinta da Vegia, do meu amigo João Pedro Araujo no Tasca do Zé e da Maria – o Zé é o brasileiro mais português que conheci no ano passado no evento Vinhos de Portugal, em São Paulo! E por que não um Chryseia de 2011 dos nossos amigos Symington? Faço a minha especial homenagem ao Paul Symington, no restaurante do Hotel Fasano.

Garrafas de vinhos para se ter em casa:

Para beber em um dia especial, indico o Quinta de São José 2016. Já, para beber sozinho ou bem acompanhado vislumbrando o mar ou uma bela paisagem campestre, recomendo o Vinhas Velhas Branco Luis Pato 2017 ou qualquer safra com cinco ou dez anos. Sim, se trata de um vinho que também pode guardar na adega. Pode adquirir um Vinho Tinto do Dão da Kelman para usufruir do gosto de uma brasileira pelos seus antepassados portugueses.

Sobre Luis Pato

A família Pato produz vinho na Quinta do Ribeirinho desde, pelo menos, o séc. XVIII. João Pato começou a engarrafar vinho das suas vinhas em 1970, tornando-se o primeiro produtor/engarrafador na região da Bairrada depois da sua demarcação. O seu filho Luis Pato herdou o seu espírito inconformista, e em 1980 produz o seu primeiro vinho, um monovarietal de Baga de uma qualidade excepcional e raridade absoluta. Em 1985 enceta duas revoluções na Bairrada: faz vinho tinto de uvas desengaçadas e estagia vinho em pipas novas de carvalho francês. Em 1988 planta Baga em “pé franco” (vinhas não-enxertadas) para compreender os vinhos pré-filoxera e produz o primeiro Vinhas Velhas do país. Em 1990 participa pela primeira vez como júri no International Wine Challenge, concurso que assume como uma escola de prova de vinhos e um guia na forma de olhar e conhecer os vinhos e a volatilidade dos gostos por todo o mundo. Em 1995 lança vinhos de vinha única: Vinha Pan, Vinha Barrosa e Quinta do Ribeirinho Pé Franco. Em 1998 compra a Vinha Formal para produzir o seu vinho branco de topo de gama de vinha única. Em 1999, por opção pessoal, deixa a Denominação de Origem Controlada, sendo os seus vinhos rotulados como Regional Beiras.

 

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